Os plásticos convencionais, compostos sintéticos derivados de polímeros do petróleo, representam um grave problema ambiental devido à sua lenta decomposição e à geração de microplásticos, que poluem o solo, os rios e os oceanos. Nesse contexto, os bioplásticos surgem como alternativa viável e sustentável, por serem biodegradáveis e livres de resíduos persistentes. Esta pesquisa teve como finalidade o desenvolvimento de cápsulas biodegradáveis produzidas com amido de batata-doce, associado a glicerina, vinagre, água e fibra de coco, resultando em um material resistente, de fácil decomposição e com aplicação prática no cultivo de plantas. O interior das cápsulas contém terra preta, cinzas de madeira e compostagem, formando um substrato nutritivo que, ao ser liberado no solo, promove sua fertilização e favorece o crescimento vegetal. A proposta visa reduzir os impactos ambientais causados pelo descarte de plásticos convencionais, estando alinhada ao 12º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da ONU.