Devido à exclusão de pessoas disléxicas na educação, evidenciada pela Pesquisadora em Dificuldades, Distúrbios de Aprendizagem e Transtornos da Atenção (DISAPRE) da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, SP, Brasil, Sônia das Dores Rodrigues, em seu artigo científico nomeado Dislexia na escola: identificação e possibilidades de intervenção, onde Sônia revela que há dificuldade em se lidar adequadamente com esse transtorno de aprendizagem, principalmente no contexto escolar. Isso evidencia essa exclusão e a necessidade de uma educação que supra esse transtorno de aprendizagem encontrado nas crianças disléxicas em fase de alfabetização.
O projeto LeBelu surge como uma solução inovadora para enfrentar esse dilema, desenvolvendo uma plataforma digital interativa e imersiva, determinada a ajudar
crianças na leitura e escrita, com incremento de associação de símbolos e seus valores. Empregando um ambiente virtual lúdico, a plataforma traz a introdução à alfabetização de forma atrativa, objetivando preparar as crianças para um futuro pessoal, educacional, profissional e rotineiro de qualidade. O objetivo-alvo é reduzir a desigualdade gerada por essa exclusão das crianças que possuem dislexia em sua fase de alfabetização, além de aumentar a qualidade da educação. Através das atividades proporcionadas e dos recursos tecnológicos, o LeBelu pretende ser atrativo às crianças no aprendizado, as ajudando com os desafios educacionais encontrados.
O projeto é respaldado em pesquisas acadêmicas e literatura especializada, e pretende criar um impacto positivo duradouro, reduzindo desigualdades. Com isso, o LeBelu prevê cultivar uma geração de pessoas disléxicas sem dificuldades posteriores devido a uma má educação, contribuindo para um futuro igualitário.